sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Gatinhos perigosos


Quem nunca teve vontade de criar um bichinho de estimação, gato ou cachorro? Aposto que a maoiria já teve essa idéia ou ainda tem. Mas Cuidado! Criar um gato em casa pode atrair animais de rua, seduzidos pela comida do dono da casa. Acostumados a lutar pela sobrevivência, eles podem tirar a comida e a cama dos bichanos domésticos. Mas o principal perigo mesmo são as doenças.

Manter a vacinação do animal em dia é uma maneira de evitar que o seu gatinho fique doente com esse convívio indesejado. Se você esbarrar com um desses visitantes folgados em sua casa, não o expulse com agressividade, isso pode causar atritos. A veterinária Lívia Ramos, da Brazilian Pet diz que o melhor a fazer é atraí-lo para fora da casa com algum tipo de comida (carne ou peixe), já que é o que o coitado procura.

Animais domésticos estão acostumados a compartilhar as coisas e acabam aceitando o intruso em casa, sem saber que estão correndo perigo.

Muitas doenças felinas graves são passadas por contato íntimo. É o caso da Aids felina e da leucemia, que não têm cura e são passadas pelo contato da saliva em feridas ou mesmo no potinho de ração. Como são doenças assintomáticas, demoram anos para se manifestarem, e só é notada quando o animal já está em fase terminal, conta Lívia. Já a toxoplasmose é transmitida pelo contato com as fezes e pode atingir o dono do gato, um risco para as gestantes.

Mas nem sempre os invasorem são expulsos, às vezes eles conseguem seduzir. Foi o que aconteceu com Maria Cavalcante. A doméstica atenteu os apelos da filha de 10 anos, e acabou adotando o gatinho intruso, agora chamado de Teco. Levar o bichinho no veterinário é sempre bom, ainda mais quando são de rua "Mandei castrar e dei remédios".

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Sem biquíni no paraíso



È difícil imaginar uma praia paradisíaca que não seja de nudismo que as pessoas não vistam maiô, sunga ou biquíni. Você acredita que usar roupas de banho, fumar cigarro, consumir bebidas alcoólicas e freqüentar bailes é proíbido? Em Ilha Grande, litoral do Rio de Janeiro, na praia de Provetá, é assim. Isso porque mais da metade da população é composta por evangélicos.

O lazer desses moradores se resume somente aos cultos evangélicos, nada de sentar em um barzinho. Mas os habitantes mais jovens querem mudar essa história, tem até uma menina que sonha seguir carreira de modelo. Segundo uma pesquisa feita pela revista Época, a praia é a segunda mais populosa da ilha, com 3.000 moradores. Essa é uma tradição que é passada há mais de 70 anos de pai para filho.

Apesar das águas claras, areia grossa e amarelada, mar ligeiramente batido. Provetá é uma praia bonita, porém sem atividade turística fixa. Muitos visitantes deixam de ir à praia de Provetá, pelo banho de mar só ser permitido de roupa, e o único bar que funciona no local ser vigiado pela comunidade evangélica. A economia da comunidade é baseada na pesca embarcada e no comércio local crescente além da ajuda do Pastor Eliseu Benedito Martins.

No início Provetá era uma comunidade católica, mas com a chegada de um casal que morava no continente, a população passou a ser evangélica. Assim que começou a evangelização, os cultos eram feitos nas casas dos pescadores.